quarta-feira, 31 de março de 2010

Diferentes formas de assimilar e usar a língua Inglesa.

Oi pessoal.
Sabemos que professores são pessoas que ensinam e alunos pessoas que aprendem. Sabemos também que esta afirmação só vale para assuntos teóricos. Mas como tenho aprendido com meus alunos !
Como já escrevi aqui algumas vezes, a maior parte de meus alunos de Inglês é particular, ou seja, eu lido com todo tipo de aluno e vejo qualidades e defeitos muito mais variados que encontramos em sala de aula.
Como tenho aprendido com alguns alunos atualmente !
Há 3 ou 4 meses atrás comecei as aulas com um aluno que até hoje mostrou uma característica única.
Uma observação: Geralmente, na minha primeira aula com um aluno, eu sempre lhe passo a informação de que faremos sempre o que ele quiser. Haverá um material principal (ou não, dependendo da sua escolha) e cada aula pode ser da forma que o aluno quiser, seja usando livro didático, ou uma gramática, ou uma música, um dvd, ou até mesmo uma página de internet. Na minha opinião esta é a diferença da aula particular para a aula de curso.
Pois bem. Este aluno, que começou no nível básico ("basicão"), lá pelo fim do segundo mês chegou pra mim e disse que queria se expressar em Inglês o mais rápido possível, queria se fazer entender não importando os erros cometidos.
A princípio fiquei meio preocupado ("bolado", como diriam muitos alunos meus) mas, pensando, estudando e pesquisando bastante, acho que dei um jeito no "problema" e gostaria de passar a minha solução para vocês.

Imaginem as frases, em Português para fazermos as comparações com frases em Inglês:
a - Minha filha é a pessoa mais importante da minha vida.
b - Vou buscar meu automóvel na garagem.
c - Vou à festa, com certeza. Tu vai lá ?
d - Eu não sabe falo Inglês.
e - Eu visitei televisão porque cadeira Joana telhado.

A frase "A" é a perfeita. É a gramaticalmente correta, naturalmente aplicada e reflete a fala comum e certa do brasileiro. Isto é o ideal, ou seja, devemos fazer o possível para falarmos Inglês assim, natural e corretamente como falamos em Português.

A frase "B" não é ruim, não está errada, mas, fala a verdade, você fala assim ? Claro que não! Raramente usamos a palavra "automóvel" no dia a dia, e sim, carro. Nesta frase não podemos apontar erros mas ela não reflete a fala natural do povo.

A frase "C" é o limite do que podemos fazer em Português e, analogicamente, em outras frases, nas línguas estrangeiras que aprendemos. Aqui no RJ, por exemplo, usa-se "tu vai" muito naturalmente assim como "você vai". É errado mas nem é percebido numa conversa, (ao contrário da escrita) como o exemplo que eu coloquei.

Na frase "D", se você é um americano aprendendo Português e solta uma frase desta, dói o ouvido de quem ouve, pois está muito errado. Você passou seu recado ? Sim. Mas deixa uma péssima impressão.

Já a "E" não tem condições. Nada tem a ver com nada, a estrutura está completamente maluca e a pessoa que ouve não faz a menor idéia de que informação você vai passar.

E esta, a letra "E", é o grande problema de quem tem horror a estudo, à gramática e ao comprometimento. Como saem frases assim nas aulas ! Normalmente por terem sido pensadas em Português e por elementos importantes como conjunções, preposições e até mesmo verbos serem misturados, mal colocados ou omitidos nas frases.
Outro motivo é assimilar que uma palavra em Português tem uma tradução única para o Inglês. Em muitos casos saem aberrações deste tipo.
Portanto, lembre-se: programe-se, organize suas prioridades, estude, pratique, tenha contato com a língua coloquial através de filmes e áudios em geral que o caso "E" (dos cinco, de "A" a "E") não vai fazer parte da sua vida.


Obs - Agora os exemplos de frases a, b, c, d, e em Inglês.
a - Frase perfeita - Hey, young man, where do you think you´re going ?
b - Frase perfeita mas com uma palavra em desuso - Please, open the refrigerator for me. (Assim como em Português usamos carro ao invés de automóvel, em Inglês falamos FRIDGE ao invés de refrigerator para geladeira).
c - Erro leve - I been waiting for too long ! Mesmo caso do Português. Muito usado na fala, mas errado na escrita. Faltou o auxiliar HAVE antes do particípio BEEN.
d - Erro grosseiro - The womans are here. Dá pra entender a mensagem, mas dói o ouvido.
e - Nada a ver com nada - The buys children is car cloud. (????)

sábado, 27 de março de 2010

Homenagem e Agradecimento aos Professores de Ensino Fundamental

Boa tarde a todos. Hoje é Sábado, 27 de março de 2010 e agora são precisamente 2 e 05 da tarde aqui no RJ.
Há algum tempo estou programando uma tarde, um tempo vago de uma hora ou um pouco mais, para me dedicar à tarefa de agradecer e homenagear, da melhor forma possível, os professores de ensino fundamental. Os professores que dão aulas a crianças e pré adolescentes.
Este é o tópico de número 180 deste blog. Já escrevi aqui em alguns tópicos anteriores o quanto eu admiro algumas pessoas na minha vida, principalmente pessoas que levam seu trabalho a sério e, com isso, prestam um serviço sem igual ao povo e, em muitos casos, como esportistas, orgulham um país.
Admiro médicos que abrem mão de grande parte de seu tempo livre e de suas famílias para ajudar o próximo. Da mesma forma policiais honestos, bombeiros, jornalistas, babás, ou seja, muitas pessoas.
Mas quero deixar aqui gravada a minha admiração especial aos professores. Mas não é qualquer tipo de professor. É aquele que mais se sacrifica, mais se aborrece, mais perde a voz e mais polivalente tem que ser (professor, pai ou mãe, psicólogo, melhor amigo, médico etc.): o professor de ensino fundamental.
Eu sempre me orgulhei da minha profissão. Tenho 34 anos, sou formado em Letras, sou professor há quase 7, dou aulas particulares, aulas em cursos e empresas e aulas no 3ano do Ensino Médio no Colégio Santo Amaro. Sou muito feliz, tenho muitíssimo orgulho do que faço, sinto imenso prazer em 99% do tempo em que dou qualquer aula mas admito que minha importância e meu papel na sociedade e mesmo na vida em geral não chegam aos pés dos professores de crianças e pré adolescentes.
Para vocês, professores, tiro o chapéu, faço uma reverência e beijo as mãos. Eu me achava importante até conhecer melhor a rotina, o ritmo de trabalho, os problemas, aborrecimentos e agonias pelas quais vocês passam todos os dias. E estão sempre com um sorriso para o dia seguinte.

Vocês valem muito mais, são muito mais do que eu sempre achava ser.

Obrigado por ensinarem com amor.
Obrigado por muitas vezes tentarem ensinar, apesar de uma correnteza fortíssima de adversidades.
Obrigado pela coragem de vocês, enfrentando problemas do dia a dia e alguns (em certos casos, muitos) problemas de caráter gravíssimo como péssimas condições de trabalho, ameaças, criminalidade, desrespeito, ironia, chantagens e agressões físicas e morais.

A vocês uma frase que ouvi algumas vezes, recentemente até, que há pouco tempo inclusive eu julgava ser um tipo de deboche, mais hoje percebo seu significado mais puro e verdadeiro: "Quando eu crescer, quero ser igual a vocês."

Mais uma vez, obrigado pelo esforço, dedicação e importância na vida de todos nós.

Obrigado.

quarta-feira, 24 de março de 2010

Mais alguns conselhos para alunos e professores.

Tópico voltado principalmente para aulas particulares, mas que pode ser usado também em cursos ou escolas.

Bom dia a todos.
Se você é professor ou aluno e está trabalhando ou estudando há pelo menos alguns meses já deve ter percebido: como tem gente que entra em pânico ao se deparar com a tarefa de aprender Inglês ! Ter de dizer corretamente as palavras, criar frases e escrevê-las.

Isto tem solução muito simples, tanto para professores como para alunos.

Professores - Deixem bem claro, repitam à exaustão, através de atos e palavras, que vocês sempre irão ajudar os alunos a desenvolverem suas aptidões, com paciência, dedicação e muito carinho. Em cursos e escolas, punam severamente os engraçadinhos que ficarem debochando de quem erra uma pronúncia fácil (isso traumatiza quem errou pro resto da vida). Nas aulas particulares, vão no ritmo do aluno. Ofereçam sempre opções de exercícios que lhes façam mais confiantes, cobrem resultado mas, de início, sem muita pressão, para o aluno ir adquirindo confiança. Deixem sempre eles tranquilos quanto às aulas, materiais, didática, metodologia etc.

Alunos: Vocês pagam por um serviço e devem exigir o melhor. Mostrem sempre ao professor vontade de aprender, comprometimento com as tarefas e estudo diário que vocês vão tê-los eternamente apaixonados por suas aulas. NUNCA tenham vergonha de pedir uma segunda, terceira ou décima explicação de um assunto. Usem sempre a sinceridade: se um material não está agradando, falem; se uma metodologia não está dando certo, falem; às vezes, na concepção do professor ele está fazendo o mais adequado mas há vezes que isso não corresponde à verdade e ele precisa saber, para seu próprio amadurecimento profissional.

É isso aí. Bom dia de trabalho/estudo a todos (bom, e se tiver alguém de férias aqui no RJ, boa praia !)

segunda-feira, 22 de março de 2010

Assuntos básicos de gramática em Inglês

Boa tarde pessoal e muito obrigado pelos e-mails.
Esta deve ser a quarta ou quinta vez que inicio um tópico pedindo desculpas. Peço desculpas mais uma vez por estar abordando pouco o Inglês básico no Blog. O motivo é que eu acho (e posso estar errado) que material de Inglês básico há muito disponível pela Internet e eu tenho feito sempre o possível para postar coisas razoavelmente novas neste espaço, principalmente tentando passar dicas da minha experiência de 7 anos como professor, tratando de assuntos gramaticais e de vocabulário mais avançado e muitas dicas do que fazer e não fazer tanto em sala de aula como na mesa de estudo. Sempre com o objetivo de aproximar o leitor, o aluno, ao Inglês e a todos os benifícios que este contato proporciona.

Bom, então atendendo a alguns pedidos que me chegaram por e-mail (abração, Edu e Dani) aqui vão algumas dicas de como assimilar alguns tópicos de Inglês básico.

Já disse aqui que o Inglês básico (basicão mesmo, verbo TO BE, artigos, present continuous...) corresponde, por exemplo, às 4 operações básicas da Matemática. Ou seja, assim como nenhuma conta, nenhum cálculo é feito sem passar por elas, os tópicos a seguir vão servir como base a todos os outros em Inglês.

Quanto ao verbo to be, percebo que os alunos não têm problemas sérios em usá-lo corretamente com os pronomes I, you, he, she etc. Mas eles costumam se enrolar muito com outros sujeitos. Ora, é muito fácil: saiu do pronome é só pensar o seguinte: sujeito singular = is; sujeito plural = are. Pronto.

Então: She is here. Maria is there. His beautiful girlfriend is at school. That tall woman in green and white is coming.
Percebam que todos os sujeitos são equivalentes a SHE, são todos singulares e recebm IS como flexão do verbo to be.

Como teríamos com ARE ?
They are here. Maria and Jessica are there. Their beautiful girlfriends are at school. Those tall women in green and white are coming.
É fácil ou não é auditório ??? (Oh my God, baixou o Silvio Santos aqui !)

A mesmíssima coisa acontece com DO e DOES e o mesmo problema acontece com muita gente. Todo mundo tira de letra aplicar estes auxiliares com I, You, He, She , It, We, You e They mas, muitas vezes, é só colocar um sujeito diferente que a galera se enrola. Vejamos pois...

Does she like chocolate ? Does Maria like chocolate ? Does his beautiful girlfriend like chocolate ? Does that tall woman like chocolate ?

E com os plurais ? Auxiliar DO neles.

Do they like chocolate ? Do Maria and Jessica like chocolate ? Do their beautiful girlfriends like chocolate ? Do those tall women like chocolate ?


E uma coisa muito importante: nada de misturar auxiliares DO e DOES com verbo TO BE. Onde entra um não entra o outro.
Exemplos:
She is tall - Sujeito + verbo to be + complemento.
Pergunta: Is she tall ? NUNCA usar Does she is... ?

Outro caso:
They live in SP. - Sujeito + verbo (menos o verbo to be) + complemento
Pergunta: Do they live in Sp ? NUNCA usar Are they live ... ?

Finalmente, pra não dizer que não falei de artigos (ou pra não dizer que só falei de verbos): O uso (correto e completo) dos artigos indefinidos A e AN.
Importantíssimo: aquela regrinha Artigo A antes de consoante e Artigo AN antes de vogal que aprendemos na escola é a maior furada ! Ou melhor, é razoavelzinha, mas longe de estar completa.

Então: A regra completa é: Usamos os artigos indefinidos antes de palavras singulares CONTÁVEIS. O artigo A vem antes de palavras iniciadas com SOM de consoante e o artigo AN vem antes de palavras com SOM de vogal.
Ah, bom ! Agora entendi. Bom, mas... hã ?

Molezinha, olha só:
Então: I need a book. OK !
I need an eraser. Ok !

Respectivos plurais: I need books ( ou some books, ou two books, tudo bem )
I need erasers.
Ambos sem artigo pois estamos tratando de PLURAIS e plurais não podem ser precedidos por A e AN.

Ainda: I need a book. Ok !
I need an eraser. OK !
I need an information, I need a money. NÃÃÃO !!! Estas palavras são incontáveis, não podem recerber artigos indefinidos.
Como fazemos? Sem artigo.
Exemlos: I need (some) information.
I need (some) money.

Quer duas informações ? Como fazer se INFORMATION não leva plural ? Usando PIECES OF
Ex: I need two pieces of information. I need two pieces of advice. (Advice = conselho)

E, por último, o som da palavra é mais importante que a letra.
Veja: Hour e House. Na primeira palavra o som inicial é o da vogal O pois o H é mudo, logo devemos colocar o artigo An. Já na segunda o H tem som de RRRR, logo, temos de colocar o artigo A.
An hour. A house.

O mesmo acontece com
An umbrella - A university.
An x-ray
An M.T.V show.

Valeu galera !!!!

quarta-feira, 10 de março de 2010

Se eu recebesse um aviso...

...de que amanhã seria meu último dia de vida e eu tivesse direito a ter 10 pedidos atendidos eu pediria que (profissionalmente falando):
1- as pessoas que entrassem em cursos e aulas particulares de Inglês não desistissem antes do fim.
2- que as pessoas se conscientizassem de que estudar não é uma tortura.
3- que o pânico de não conseguir aprender Inglês sumisse, dando lugar à confiança em si mesmo.
4- que todos os deveres de casa fossem feitos. No prazo.
5- que toda a vez que uma pessoa fizesse uma redação, ao vê-la entregue e corrigida, refizesse tudo para analisar seus erros.
6- que todos os filmes e seriados em DVD fossem vistos com áudio e legenda em Inglês.
7- que todos os alunos se sentissem seguros de errar à vontade e perguntar quantas vezes fossem necessárias ao professor, tendo a certeza de que nunca seriam ridicularizados.
8- que nenhum curso de Inglês passasse nenhum aluno que não tivesse nota só para "não perder a mensalidade"
9- que todos tivessem um lugar calmo, arejado e bem iluminado para estudar calmamente.
10- de que todos tivessem a certeza de que podem aprender tudo que pode ser ensinado e de que ninguém é inferior a ninguém.